Câncer De Mama

O câncer de mama é o tipo de câncer de maior incidência entre as mulheres no Brasil, excluindo o câncer de pele não melanoma. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 25% dos novos casos de câncer em mulheres serão um câncer de mama.

Apesar do medo que envolve um diagnóstico de câncer, o câncer de mama chega a ter cerca de 90% de chance de cura, quando descoberto precocemente. Entretanto, essa doença que pode acometer tanto homens como mulheres, pode ser fatal se o diagnóstico for tardio.

O câncer de mama é caracterizado pela multiplicação desordenada de células mamárias anormais, que acabam formando um tumor maligno. No tumor maligno as células cancerosas se multiplicam e podem invadir outras partes do corpo, se a doença não for diagnosticada e tratada rapidamente.

Embora alguns casos de câncer de mama tenham origem hereditária (cerca de 10%), a vasta maioria não tem causa determinada. Portanto, não se desespere caso alguém da sua família tenha sofrido com a doença ou o seu teste genético tenha identificado a presença dos genes relacionados ao câncer de mama. O importante é monitorar a sua saúde com o mastologista da sua confiança para tomar a decisão adequada quanto aos próximos passos para preservar a sua saúde.

Apesar disso, hoje sabemos que estilo de vida e fatores epigenéticos têm um papel importante no surgimento de diversos tipos de câncer, e o câncer de mama não é exceção.

Obesidade ou sobrepeso, excesso de ingestão de álcool e gordura, tabagismo e sedentarismo são alguns dos fatores relacionados ao estilo de vida que elevam o risco de desenvolvimento da doença. Menstruação precoce e menopausa tardia, uso de hormônios antes ou depois da menopausa (para algumas mulheres) e idade (acima de 40 anos) também são fatores que elevam o risco do câncer de mama.

Apesar de menor incidência, o câncer de mama pode acometer mulheres jovens (abaixo de 40 anos) e gestantes. Ambos os casos podem ter o seu diagnóstico atrasado. No caso do câncer de mama em mulheres jovens, o fato da mamografia de rotina não ser recomendada para essa população não permite que lesões não palpáveis sejam identificadas através desse exame. Já no caso do câncer de mama em gestantes, as alterações pelas quais seu corpo passa dificultam a identificação de sintomas comuns.

A campanha mundial do Outubro Rosa dá destaque à essa doença, ressaltando a importância do diagnóstico precoce para um prognóstico positivo. Medidas como o autoexame das mamas e a consulta de rotina para realização da mamografia a partir dos 40 anos de idade são fundamentais para reduzir a incidência de casos graves da doença.

O autoexame das mamas é imprescindível para que a mulher conheça o seu corpo e tenha o cuidado de se auto observar. Esse cuidado permite identificar algumas alterações logo no início, o que permite a detecção precoce da doença e aumenta as chances de cura.

A dica é que a mulher não deve ter medo ao encontrar alguma alteração e tampouco esperar. Se notar qualquer alteração na mama ou na região da axila, busque ajuda do seu mastologista de confiança para obter um diagnóstico. E se tiver acima de 40 anos, não deixe de fazer a mamografia de rotina. O diagnóstico precoce salva vidas!

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